Antes de ir embora, contei que havia feito uma musiquinha para ela, e cantei.
I was working real hard
To show the world what I could do
Oh I guess I never dreamed
I’d have to
World spins some photographs
How I love to laugh when the crowd laughs
While love slips through
A theather that is full
But oh baby
When the crowd goes home
And I turn in and I realize I’m alone
I can’t believe
I had to scrifice you
Ela disse: “Essa sou eu, cara. É a minha música”. Quando eu estava saindo, olhou-se no espelo, ajeitando os boás. “Como estou, cara?”
“Parece uma pérola”, respondi. “Uma pérola de menina.”
Janis Joplin
Entrei no quarto. Em uma cama simples de ferro, havia um menino dormindo. Ele era pálido e magro com massas de cachos castanhos, deitado sem camisa com um colar de miçangas no pescoço. Fiquei ali parada. Ele abriu os olhos e sorriu.
Robert Mapplethorpe
O Chelsea parecia uma casa de bonecas de Além da imaginação, com uma centena de quartos, sendo cada um deles um pequeno universo. Eu vagava pelos corredores tentando encontrar seus espíritos, mortos ou vivos. Minhas aventuras eram algo sorrateiras, como entrabrir uma porta e ver de relance o piano de cauda de Virgil Thomson, ou ficar parada diante da porta de Arthur C. Clarke, torcendo para que ele talvez surgisse de repente.
Hotel Chelsea
— Patti Smith: Só Garotos
Vida de Artista