Embora tenha um motivo central de pouco interesse para mim (sobre uma esposa de político envolvido em escândalo), acabei sendo conquistada pela série. Acompanho avidamente os episódios de The Good Wife como se fosse uma novela. A coisa toda sobre o escândalo sexual envolvendo o promotor público Peter Florick (Chris Noth, o bonitão Big, de Sex and The City), que vai para a cadeia e arrasa com a vida da “boa esposa” Alicia (Julianna Margulies, a enfermeira Carol, do E.R.), acaba servindo de cenário para a construção de personagens e de roteiros bem inteligentes e empolgantes.
Mas a melhor coisa da série é a Kalinda (Archie Panjabi). Cada cena com ela é garantia de surpresa e diversão. Além da trama em torno dos esforços para inocentar o ex-promotor, a série gira também em torno do escritório de advogados em que Alicia trabalha. Ela havia parado de trabalhar para cuidar da família, mas com a prisão do marido, tem que voltar a exercer a advocacia para sustentar os filhos.
Muito bem. E a tal Kalinda Sharma é uma detetive particular contratada para investigar os casos defendidos pela empresa. Ela tem métodos pouco ortodoxos de negociar e obter o que precisa, mas é sinistramente eficiente. Virei fã dela. É um ícone do mistério da feminilidade. No episódio mais recente (dos que são exibidos no Universal Chanel), ela é testemunha no caso do Peter e faz um depoimento de arrepiar qualquer juiz.
Alguns dos melhores “momentos Kalinda”.
- Quando a loura que é pivô do escândalo liga para Alicia no escritório e ela se recusa a atender, Kalinda pergunta: “Quer que eu fale com ela?” Falar o que, pergunta Alicia. “Só vou ter uma conversa com ela…” Fico só imaginando o que ela não diria…
- Quando o Cary (um dos advogados da empresa) fica de cantada pra cima dela. Cary : “Você é um enigma.” Kalinda: “Eu sou mais simples do que você imagina…”
- Quando ela, Alicia e Cary chegam numa dessas escolas americanas de elite com alunos uniformizados e tudo, e o Cary diz “me lembra das escolas onde estudei”. E ela: “pois me lembra das escolas que eu costumava vandalizar…”.
- Sempre que ela engana os policiais para conseguir informação na cena do crime antes deles.
- Sempre que ela sai triunfante de um ambiente sem jamais fechar a porta.
Sou fã da Kalinda também. O melhor momento – do que eu vi até agora – foi ela fazendo jogo duplo com o promotor que quer f…. com o Big-Florrick. Ah, teve também aquela do estande de tiro, em que ela apostava com o policial quem acertava os dois tiros mais próximos… memória falha, não me lembro se ela acertava na região genital do alvo… se não foi assim, seria bem plausível.
Beijo.
Além de não fechar portas em várias cenas ela chega sem uma bolsinha sequer. Bolsas são símbolos de prevenção e apoio para figuras femininas. Kalinda triunfantemente basta-se!!! rs
Deixei-me simplesmente me apaixonar por Kalinda.
Não preciso dizer mais nada. Ela é mistério, provocação, ambiguidade, doçura, beleza e sedução. E muito mais.
Kalinda é minha personagem favorita na série. Também gosto muito do figurino dela. 😉
ela é o máximo! tão difícil ver personagens complexas como ela. e agora a temporada chega ao fim com a revelação de mais mistérios terríveis de Kalinda… Obrigada pelo comentário! Abs, webdebee